Todo mundo quer se sentir amado, apreciado, nutrido e apoiado. Isso é particularmente verdadeiro em relação a crianças e adolescentes. Nosso papel como pais é amar, apoiar, criar, nutrir os filhos, oferecendo-lhes um ambiente no qual experienciem a autoestima e sejam livres para descobrir e expressar seus talentos divinos.
Muito frequentemente queremos manipular, forçar ou coagir os filhos a fazer e a ser o que pensamos que deveriam. Precisamos retornar ao espírito e confiar que Deus revela aos nossos filhos sua visão mais elevada. Devemos ajudá-los a acreditar em si mesmos e em sua habilidade para viver suas visões.
Nossos filhos não estão aqui para concretizar os sonhos que não realizamos, nem para nos ajudar a resolver nossos negócios inacabados. Eles são filhos de Deus, e como espíritos já têm uma maravilhosa jornada preparada para eles. Nosso papel é amá-los incondicionalmente, apoiá-los, guiá-los e ajudá-los a compreender o quanto são amáveis, capazes e dignos.
Os filhos refletem a consciência de cada pai. Quando eles estão causando problemas, veja o que precisa ser ajustado em sua própria vida. Certo dia fui a um parque com uma amiga e sua filha adolescente. Crianças até 12 anos pagavam meia entrada. Embora devesse ter pedido ingressos inteiros para todos ( a filha estava com 13 anos), na bilheteria ela disse: "Dois adultos e uma criança". Apenas alguns dias antes ela havia conversado com a filha sobre a importância de sempre dizer a verdade. Qual das duas mensagens falou mais alto?
Na minha prática de aconselhamento, as pessoas geralmente pedem conselhos sobre como disciplinar filhos problemáticos. Antes de abordar a questão eu avalio os pais - como eles se sentem a respeito de si mesmos e que valores e atitudes estão mostrando os filhos. Até que lidemos com nossa própria consciência e cuidemos dos negócios não concluídos, todas as nossas tentativas de "consertar" um filho problemático só vão piorar a situação.
O que eu sempre me pergunto em cada caso, seja nos relacionamentos com filhos ou com adultos, é: "O que essa situação me diz a respeito de mim mesmo? O que esse desafio me revela? Como posso ser mais amoroso, como oferecer amor e ternura a essa pessoa?" Sei que posso elevar a consciência até a percepção da minha unicidade com Deus, especialmente nos momentos mais difíceis e desagradáveis; então serei capaz de ver com clareza, de responder em vez de reagir e de resolver as diferenças em vez de aumentar o conflito.
Em seu livro Out in the Darkness, into the light, Gerald Jampolsky escreveu com maestria sobre isso: "Restringimos o amor de nós mesmos ao negá-lo. O que acontece é que começamos a nos sentir deprimidos, e achamos que lá fora, no mundo, existe algo de que precisamos. Começamos a ficar chateados quando não conseguimos. Tentamos controlar as pessoas. Tentamos manipulá-las e viver uma vida onde existem muitos ataques, onde muito se diz "Eu estou certo, você está errado". As pessoas não compreendem que a batalha que vemos lá fora, no mundo, é na verdade uma extensão da batalha que se passa em nossas mentes".
Referência Bibliográfica
Susan Smith Jones é PhD, escritora e palestrante norte-americana.
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