quarta-feira, 25 de julho de 2012

Música do dia

Encontro


Sai de si
Vem curar teu mal
Te transbordo em som
Poe
juizo em mim
Teu
olhar me tirou daqui
Ampliou meu ser
Quero um pouco mais
Não tudo
Pra gente não perder a graça no escuro
No fundo
Pode ser até pouquinho
Sendo só pra mim sim
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E
a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E
a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você

Maria Gadú

terça-feira, 24 de julho de 2012

A influência do conflito parental no processo de adaptação dos filhos ao divórcio.


Para Souza o nível de conflito parental é um fator significativo para a adaptação dos filhos e para o relacionamento pais-filhos. Separações litigiosas, falta de diálogo e o não-cumprimento das combinações que envolvem os filhos dificultam o processo do divórcio dos pais. A retomada do desenvolvimento dos filhos está associada à constatação de que a separação que se efetivou é conjugal e não parental. (HACK; RAMIRES, 2010).

Féres-Carneiro, Dantas; Jablonski e Féres-Carneiro compartilham do pensamento de que o comportamento dos pais influencia no processo de adaptação dos filhos frente à situação do divórcio. A situação mais penosa para os filhos é aquela em que as mães estão insatisfeitas com os pais, embora ele visite os filhos frequentemente. Pode existir certa ambivalência na postura das mães: por um lado, elas exigem que os pais participem mais ativamente e responsavelmente na educação dos filhos, por outro, existe uma resistência em deixá-los agir. O ideal é que haja encontro freqüente do filho com o pai e que a mãe esteja satisfeita. (DANTAS; JABLONSKI; FÉRES-CARNEIRO, 2004).

A dificuldade das mães em lidar com o divórcio, até mesmo pelo próprio processo de desvincular-se do relacionamento, pode contribuir para dificultar o convívio entre pai e filho, a partir de uma interferência da mãe. (DANTAS; JABLONSKI; FÉRES-CARNEIRO, 2004). “O pior conflito que os filhos podem vivenciar, na situação da separação dos pais, é o conflito de lealdade exclusiva, quando exigida por um ou por ambos os pais.” (FÉRES-CARNEIRO, 1998).

Féres-Carneiro, Ponciano e Magalhães (2007) pontuam que independente da configuração familiar, a família continua a existir como um grupo afetivo. O término do
casamento põe fim ao casal, e não ao papel dos pais. Os filhos são diretamente influenciados pelo comportamento dos pais, no que diz respeito tanto ao modo como se comportam em relação a eles, quanto pela maneira como se relacionam com seus ex-cônjuges. Assim, o filho que se vê colocado no meio das brigas dos pais pode, em algum momento, ficar confuso por não saber de quem deve tomar partido ou em quem pode confiar. (DANTAS; JABLONSKI; FÉRESCARNEIRO, 2004).


Brito destaca em sua pesquisa que aqueles filhos que se sentiram como joguetes nas mãos dos pais, vivenciaram um grande mal estar. O bom relacionamento dos pais promove tranqüilidade e segurança nos filhos, sendo fundamental levar em consideração a relação entre os pais, quando se almeja o bem estar dos filhos. (DANTAS; JABLONSKI; FÉRES-CARNEIRO, 2004). Ramires ressalta que o tipo de vínculo que as crianças estabelecem com seus pais é um importante fator de resiliência no enfrentamento das transições familiares. Para Souza a existência do vínculo seguro entre as crianças e pelo menos uma pessoa significativa é um fator que pode contribuir com grande significância na proteção e fortalecimento da resiliência na criança.

Sendo assim, discorro sobre a resiliência familiar e aponto-a como uma possível saída para a superação do divórcio dos pais. Você sabe o que é resiliência? Falarei sobre isso ao longo dessa semana.


Referências bibliográficas:

SOUZA, Rosane. Depois que papai e mamãe se separaram: um relato dos filhos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, São Paulo, v. 16, n. 3, p. 203-211, Set-Dez. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010237722000000300003&script=sci_abstract&tlng=pt>. 

HACK, Soraia Maria Pandolfi Koch; RAMIRES, Vera Regina Rohnelt. Adolescência e divórcio parental: continuidades e rupturas dos relacionamentos. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 85-97, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/pc/v22n1/a06v22n1.pdf>.

FÉRES-CARNEIRO, Terezinha. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 11, n. 2, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721998000200014&lng=pt&nrm=iso&tl> .

DANTAS, Cristina; JABLONSKI, Bernardo; FÉRES-CARNEIRO, Terezinha. Paternidade: considerações sobre a relação pais-filhos após a separação conjugal. Paidéia, Rio de Janeiro, v.14, n. 29, p. 347-357, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v14n29/10.pdf>.

FÉRES-CARNEIRO, Terezinha; PONCIANO, Edna Lúcia Tinoco; MAGALHÃES, Andréa Seixas. Família e casal. In: CERVENY, Ceneide. Família em movimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Cap. 1, p. 23-36.

BRITO, Leila Maria Torraca. Família pós-divórcio: a visão dos filhos. Psicologia Ciência e Profissão, Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 32-45, 2007. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=501929&indexSearch=ID>.

SOUZA, Marilza Terezinha Soares de. Família e resiliência. In: CERVENY, Ceneide Maria de Oliveira (Org.). Família e... comunicação, divórcio, mudança, resiliência, deficiência, lei, bioética, doença, religião e drogadição. São Paulo: Casa do Psicólogo,2004. Cap. 4, p. 53-84.





Minha experiência clínica com famílias de pais divorciados


Atendendo famílias que vivenciam/vivenciaram o divórcio, posso verificar alguns comportamentos freqüentes. Vou relatar aqui algumas de minhas percepções.

Muitos pais têm dificuldade em conversar com os filhos sobre o divórcio. Assim, comumente, sou procurada pelos pais para auxiliá-los no momento de revelar a decisão do divórcio aos filhos. A maioria dos pais com os quais tenho contato usa de estratégias como, por exemplo, inventar que o pai viajou para se esquivar da conversa com os filhos. Esse silêncio deixa os filhos inseguros e, em algumas situações, as crianças criam fantasias de culpa sobre a separação dos pais.

Existem casos de crianças que desenvolveram problemas na escola, passando a ter um rendimento escolar ruim e/ou um comportamento mais agressivo. Pesadelos e comportamentos regressivos também acontecem. Geralmente, a procura pela psicoterapia se dá no momento em que os pais percebem que o divórcio gerou conseqüências aos filhos.

As crianças expressam de uma maneira mais lúdica, através de desenhos, de brincadeiras com fantoches, ou de histórias criadas por elas, a vontade de terem os pais juntos novamente. Muitas crianças relatam a existência de brigas enquanto os pais eram
casados, mas ainda assim demonstram a vontade (e a esperança) de que os pais voltem a
viver juntos. Muitos filhos queixam-se de que o pai, não guardião, freqüentemente não aparece para buscá-los no fim de semana. Assim, a maior queixa dos filhos é a de que o pai passou a se ausentar muito após o divórcio.

Os adolescentes demonstram também vontade em ter os pais casados, mas a grande maioria entende que juntos os pais não estavam felizes. Percebo que existe uma maior proximidade dos filhos com aquele que ficou responsável pela guarda, além de uma vontade por parte dos filhos de alcançar um casamento que seja mais bem sucedido do que o casamento dos pais foi.

Em relação à diferença de sexo, não observo diferença significativa na maneira dos filhos lidarem com as transições decorrentes do divórcio. Entretanto, a idade aparece como um fator de influência. Para os filhos que estão mais velhos quando o divórcio ocorre, é mais fácil lidar e superar as adversidades, talvez pela maior capacidade em elaborar e entender o que significa o divórcio.

Uma boa relação entre os ex-cônjuges e a manutenção de um convívio saudável entre os filhos e ambos os pais mostra-se ser o apoio fundamental para ajudar os filhos a passarem pelas transições decorrentes do divórcio dos pais de maneira saudável e positiva.

Reflexões para buscar e/ou manter um bom relacionamento amoroso


Você já ouviu falar do Padre Chrystian Shankar? Ele nasceu em Itaúna (MG), mas atualmente é pároco do Santuário Nossa Senhora Aparecida em Divinópolis (MG). Desde o tempo de seminário, desenvolvia um grande trabalho de evangelização com palestras, encontros e retiros. Suas pregações, sempre animadas e ilustradas de muitas histórias, agradam a todos que buscam uma palavra de conforto e esperança baseada na Sagrada Escritura. Celebra todas as quartas-feiras a “Missa da Família”, que tem reunido mais de 10 mil pessoas! E durante algumas dessas celebrações o Pe. prega de uma maneira muito bem humorada e de fácil compreensão sobre relacionamento amoroso. 

Por ser terapeuta de família e casal recebo muito em meu consultório pessoas com dificuldades no relacionamento. Ontem no trabalho me lembrei de um vídeo do Pe. (que inclusive já foi exibido no Fantástico) e decidi compartilhar aqui com vocês. Independente da religião, os conselhos do padre são de grande sabedoria e proporcionam muitas reflexões. Clica aí e confira! 

Vídeo 1 - 10 conselhos para quem quer conhecer alguém.







Vídeo 2 - 7 sinais que o namoro não vai dar certo.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Para refletir...

                                          ( Você está vivendo seu sonho?)

A NOSSA MENTE E O NOSSO COMER




Pode parecer estranho, mas há uma estreita relação entre o comer e o funcionamento mental, que já se revela nos dois aspectos do comportamento alimentar: a fome, que é de ordem biológica, e o apetite, que é de ordem psíquica. A fome busca regular o balanço energético, o apetite busca o prazer. Assim, o comer cumpre duas funções importantes para o equilíbrio geral do homem: fonte de energia e prazer. 


A obtenção de prazer é um dos motores do funcionamento psíquico e do comportamento humano, que não é padronizado. Assim é que, se para o compulsivo alimentar, que necessita de satisfação imediata, o comer é uma fonte principal de prazer, para o anoréxico é fonte de angústia e para outros o comer cumpre saudavelmente sua função de manutenção do balanço energético, havendo equilíbrio entre seus aspectos biológicos e psicológicos.

Observando-se o desenvolvimento do ser humano percebemos que o comer é uma das células do desenvolvimento psíquico. O bebê nasce desprovido de um mundo mental, não existe o sentimento de ser. Graças à sua imaturidade psíquica, o bebê quando com alguma necessidade, como fome ou frio, sente desconfortos, mas sem ter noção que aquela é uma sensação interna ao seu corpo e nem conseguir diferenciar uma da outra. Pela falta de um aparelho psíquico que decodifique estas sensações e lhe permita buscar satisfazê-las, o bebê reage a elas sempre da mesma forma: chorando. É preciso que o ambiente externo a ele (mãe ou substituto), identifique esta necessidade e a satisfaça, para que ele resgate a sensação de bem-estar. O aparelho psíquico, que se compõe das representações mentais, surgirá através dos cuidados maternos. O bebê com fome tem uma experiência desagradável e a mãe, quando alimenta, livra-o desse desconforto. Essa experiência fica registrada numa representação psíquica, criando-se uma associação entre ser amamentado e satisfação. Quando, em outras vezes, este bebê tiver a sensação de realidade e desenvolvendo a possibilidade de suportar esperar, pois o evocar dessa representação psíquica lhe possibilitará antever que a satisfação se repetirá.

Um bebê que tarda ou nunca é satisfeito, assim como aquele que não chega a sentir fome, por exemplo, porque a mãe o satisfaz antes que ele tenha a necessidade, terá falhas no processo de formação das representações mentais. Por outro lado, podemos ter uma mãe que interpreta tudo como fome e superalimenta o bebê.

Se as representações mentais, não existem, não há recursos para decodificar um problema, equacionar em palavras as tensões psíquicas (por exemplo, o que angustia, o que deixa triste...). Sente-se um desconforto que não é possível nomear e então, fugindo dele, busca-se uma fonte de “prazer”(alívio).

O comer pode ser esta forma de prazer (alívio), buscada para escapar desta experiência desagradável. Este mecanismo de busca de alívio de tensões psíquicas através do comer é denominado “compulsão alimentar”.

A compulsão alimentar frequentemente associa-se à obesidade, pois gera uma ingestão alimentar extra, respondendo a uma demanda que é psíquica e não biológica.

Assim, entende-se a intolerância à frustração, peculiar ao compulsivo alimentar, pois as falhas no seu desenvolvimento determinam recursos psíquicos limitados para suportar e encontrar alívio das tensões.

O compulsivo alimentar tem um funcionamento parecido com o do bebê. Sente um desconforto, mas não sabe decodificá-lo, fica querendo ser aliviado rapidamente, pois não tem recursos psíquicos que lhe permitam compreender a situação e suportar esperar a solução. Ele busca o alimento da mesma forma que recorria à mãe para aliviá-lo de seu desconforto. O compulsivo alimentar confunde sensação de fome com emoções.

Autor desconhecido

SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ...

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor.
Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo.
Se não quiser chorar, não chore;
Se não quiser chorar, não se preocupe;
Se tiver vontade de rir, ria;
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão;
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me;
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam;
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo...
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
“Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto!”
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.  
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu.
“Ser seu amigo, já é um pedaço dele...”

Chico Xavier

Música do dia...

Mais alguém



Não sei se é certo pra você
Mas por aqui já deu pra ver
Mesmo espalhados ao redor
Meus passos seguem um rumo só.
E num hotel lá no Japão
Vi o amor vencer o tédio
Por isso a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.
O amor é um descanso
Quando a gente quer ir lá
Não há perigo no mundo
Que te impeça de chegar.
Caminhando sem receio
Vou brincar no seu jardim
De virada desço o queixo
E rio amarelo.
Agora é hora de vibrar
Mais um romance tem remédio
Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém.
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.

Roberta Sá

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O fim da barriga inchada


Sensação de inchaço... qual mulher nunca passou por isso?! Braços e pernas inchadas, seios sensíveis, cólicas, etc. Sintomas comuns ao universo feminino por serem, muitas vezes, reflexo de uma tensão pré-menstrual. Além da TPM, o estresse diário, assim como uma refeição mais pesada também podem causar tais sintomas. O que pode ser novidade para alguns é que o inchaço também pode ser causado ao ingerimos alimentos que nosso organismo não digere bem.

Lendo o blog do médico nutrólogo, Dr. Marcos Mundim, aprendi um pouco mais sobre isso e vou compartilhar aqui. Essa mesma semana eu reforcei a importância em cuidarmos da mente para evitar que uma dor psíquica se manifeste fisicamente, Mas, cuidar do corpo também é fundamental para o bem estar e equilíbrio. Mente sã, corpo são.

Segundo o Dr. Mundim, a intolerância alimentar ocorre porque, ao chegarem ao estômago, algumas substâncias não são parcialmente ou totalmente absorvidas, e ao se acumularem provocam desconforto. Quando isso ocorre, o organismo produz pouca, ou não produz as enzimas necessárias para a digestão desses alimentos. “Ao receber esses alimentos, o corpo não consegue digeri-los e os considera estranhos. Então, na tentativa de defesa, procura expeli-los de alguma forma e isso é o que provoca indisposições” (Tobias Rabelo, especialista em nutrologia e nutrição, citado por Marcos Mundim).

De acordo com o Dr. Mundim, o inchaço principalmente na região do abdome, pernas e braços é uma das evidências de que algo está errado. E esse inchaço ainda pode vir acompanhado de gases, cólicas, olheiras, náuseas, dores de cabeça, fadiga, diarreia, urina com cheiro forte, alteração de humor e até mau hálito. Outros sintomas são rinite, gastrite, sinusite e amidalite constantes.

Essas manifestações não ocorrem, necessariamente, logo após a ingestão do alimento. Os sintomas podem aparecer durante um período que vai de três horas a três dias. (Flávia Cyfer, nutricionista, citada por Marcos Mundim). É justamente essa variação de tempo que faz com que a associação do sintoma com a causa seja difícil de ser encontrada, sem ajuda médica. 

Os causadores de intolerância alimentar mais freqüentes são: ovos, leite, soja, trigo e frutos do mar, além de corantes, conservantes e intensificadores de sabor presentes em produtos industrializados, enlatados e congelados.

É importante diferenciar intolerância alimentar e alergia alimentar. Embora os sintomas sejam semelhantes e estejam interligadas, não é a mesma coisa. A alergia alimentar é uma resposta exagerada do sistema imunológico ao contato com determinadas substâncias. Já a intolerância é a dificuldade da digestão de determinados alimentos não gerada pelo sistema de defesa.

Enfim, se você frequentemente se sente mal e acredita que o motivo seja algum alimento, não basta parar de comê-lo. Procure um profissional da saúde, que seja de sua confiança, para realizar exames e receber o tratamento correto. E adeus, sensação de inchaço!

Referência:
Blog Marcos Mundim – A medicina dos alimentos.
http://www.blogger.com/profile/02451876121983102044

FELIZ DIA DO AMIGO!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

PONTO NEGRO




Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago.


Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria. O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.

Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha. Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.

O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa. Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:

- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.

Todos centralizaram as atenções no ponto negro.

Assim acontece em nossas vidas.

Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.

A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.

Temos motivos para comemorar sempre!

A natureza que se renova, os amigos que fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!

O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento defícil com um familiar, a decepção com um amigo.

Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

Pense nisso!

Tire os olhos dos pontos negros da sua vida.

Aproveite cada benção, cada momento que o Criador te dá.

Tranquilize-se e seja... FELIZ!

Música do dia...


O vencedor
Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz
Los Hermanos

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A LÓGICA DE EINSTEIN


Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
- Eu sei como ele conseguiu – disse Einstein.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples – respondeu Einstein – não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos”. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e de perseverança.   (Albert Einstein)

Conclusão: preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles.

Autor desconhecido. 

PENSATAS




Música do dia...


Travelin on (Viajando por aí)

" Se você perceber que eu estou ficando para trás
Não estou me apressando, estou consumindo o tempo
Então, ligue para mim quando chegar aonde está indo
Continuarei viajando, viajando até você

Ei, não seja tão severo consigo mesmo
Eu ficarei bem
Porque nós não sairemos deste lugar piores
Do que chegamos..."

Norah Jones  do Cd Little Broken Hearts

terça-feira, 17 de julho de 2012

QUANDO O CORPO FALA



Para algumas pessoas é um fato corriqueiro sentir certas dores no dia-a-dia e não se preocupar muito, por achar normal ter uma dor de cabeça, pegar um resfriado ou ter uma alergia de vez em quando. Mas não é bem assim...

Na maioria das vezes, as pessoas não param para pensar que aquela dor (seja ela qual for), é um alerta que nosso corpo está enviando na intenção de comunicar que em algum setor de nossa vida existe alguma coisa errada. O que estou querendo dizer é que as alterações no nosso organismo têm como origem um desajuste no campo emocional. Sendo assim, é muito importante prestarmos atenção em nosso corpo e em suas alterações. 

Assim, compartilho com vocês o seguinte texto:

“Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico:
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O plantio é livre, a colheita obrigatória. Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher”.

Martha Medeiros escreveu uma crônica que trata do assunto. Apesar de a autora ser (como ela mesma diz) um pouco cética, achei válido colocar aqui o texto dela. Afinal, ainda que Martha não creia 100%, ela entende que a mente afeta o corpo e isso é o mais importante.

Segue a crônica da Martha, Quando o corpo fala:

“Nunca tinha escutado o nome de Louise L. Hay, que, pelo que eu soube, é uma psicóloga americana com vários livros publicados e traduzidos para diversos idiomas, inclusive para o português. Me parece que é de auto-ajuda, a julgar pelos títulos: como curar sua vida e outros do gênero. Como se existisse fórmula mágica para alguma coisa. Se esses manuais funcionassem, seríamos todos belos, ricos, bem-casados, desenvoltos, empreendedores, bambambãs em tudo. Mas um dos temas que ela trata é bastante interessante e já inspirou vários bate-papos entre amigos. Ela diz que todas as doenças que temos são criadas por nós. Pô, Louise. Como assim, “criadas”? Fosse simples desse jeito, bastaria a força da mente para evitar que o vírus da gripe infectasse o ser humano.

Porém, se não levarmos tudo o que ela diz ao pé da letra, se abstrairmos certos exageros, vamos chegar a um senso comum: nós realmente facilitamos certas invasões ao nosso corpo. É o que se chama somatizar, ou seja, é quando uma dor psíquica pode se manifestar fisicamente. Muitas vezes acontece, sim.

“Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão”, diz a psicóloga. “Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar”. Mais uma vez, o exagero, já que “sempre” é um amontoado de tempo que não sustenta nenhuma teoria. Mas ela insiste: “Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento”.

Pois é, o perdão. Outro dia estava lendo um verso de um poeta que já citei em outra oportunidade, a Vera Americano , em que ela diz: “Perdão/duro rito/ da remoção do estorvo”. É difícil perdoar, mas que faz bem à saúde, não tenho a menor dúvida. Quanto mais leve a alma, mais forte o organismo. Por que não tentar?,

Louise L. Hay acredita tanto, mas tanto nisso, que chegou a fazer uma lista de doenças e suas prováveis causas. Exemplo: apendicite vem do medo. Asma, de choro contido. Câncer, de mágoas mantidas por muito tempo. Derrame, da rejeição à vida. Dor de cabeça vem da autocrítica. Gastrite, de incertezas profundas. Hemorróidas vem do medo de prazos determinados e raiva do passado. A insônia vem da culpa. Os nódulos, do ego ferido. Sinusite é irritação com pessoa próxima.

Eu sei e os leitores sabem que não é bem assim, que isso é uma generalização e que há vários outros fatores em jogo, mas não custa prestarmos atenção na interferência que nossos sentimentos têm sobre o nosso corpo, assim poderemos ajudar no tratamento sendo menos tensos e angustiados.

Para quem é 100% cético, tudo isso é balela. Já fui desse modo. Tempos atrás, não daria a mínima para as afirmações de Louise L. Hay. Hoje me considero 70% cética e ainda pretendo reduzir este índice, pois reconheço que os meus parcos 30% de crença no que não é cientificamente provado é que me salvam de uma úlcera".  

Música do dia





Traz um alívio


Vou te contar,
A magia desse encontro.
Parece simples; cheiro, pele, olhar,
Que te faz, que te faz sonhar.
Eu me esquivando desse compromisso,
Podia até me equilibrar.
Mas quanto mais subia, mas frio sentia.
De novo tudo vira vício.
Meu corpo pede bezoar.
Abrigando tudo que me faz bem.
Falar alto, gritar.
Traz um alívio, me traz um alívio na voz,
Eu decidi trocar, a nociva fumaça de gente sem graça.
Debruçada no cansaço da correria do dia.
Eu tava atrás do desapego,
Até você chegar,
Não quero mais desespero.
Me traz um alívio.
Traz um alívio na voz,
Me traz um alívio.
Traz um alívio na voz.
Me traz um alívio.
Eu tava atrás do desapego,
Até você pintar,
Não quero mais desespero.
Me traz um alívio.
Traz um alívio na voz,
Me traz um alívio.
Traz um alívio na voz.
Me traz um alívio.



Apollo Nove

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Tenha coragem...


"Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina. Coragem mesmo, é preciso para viajar sozinha, terminar um casamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano."
Martha Medeiros