quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Feliz Dia das Bruxas!



Hoje é Dia das Bruxas e com o feriado chegando aí, muitas festas vão comemorar a ocasião! Então, aproveitem para curtir as gostosuras e travessuras que a diversão será garantida!!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012


Queridos leitores, daqui uns dias completamos seis meses de blog!!!! 



To muito feliz, o resultado não poderia ser melhor!!! Então, estou preparando VÁRIAS surpresas. Sei que tenho dado minhas sumidinhas, mas não estou ausente. Pelo contrário, estou trabalhando em coisas novas... Textos novos, colunas novas, conteúdos interessantes e enriquecedores. Não percam as novidades que vêm por aí. E desde já, agradeço a todos vocês que passam diariamente aqui pelo Arquitetura da Psique!! Valeu pessoal! 

Aah, e tenho outra novidade também. A clínica de psicologia e medicina em que eu atendo está de mudança. A partir do dia 05 de novembro passo a atender no Prado. Passo o novo endereço para vocês na semana que vem, junto com o nome de todos os convênios que a gente atende. Vocês têm me cobrado isso, então, da semana que vem não passa. 

Grande abraço!

Apenas para fazer rir... Afinal, tem coisa mais gostosa na vida?!!

Pessoal, li essa crônica e dei umas boas risadas. Acho que essa semana, com o início do horário de verão, o corpo fez hora com a cara de um bocado de gente. Rsrs! Então, resolvi publicar pra fazer uma brincadeira e começarmos o fim de semana de maneira leve e descontraída. Segunda estou de volta! Bom fim de semana para todos!!! Grande abraço!


Quando o corpo tira um sarro

"Querer espirrar e não conseguir é, na minha opinião, um dos maiores fracassos do corpo humano . A vontade surge do nada: você tá fazendo alguma coisa e, de repente, para! Não sabe se respira, ou se prende o ar. Sente que ele (o espirro) tá vindo, então você cerra os olhos, abre a boca, e, do nada, sente que a vontade tá passando... Numa atitude desesperada, você procura um foco de luz, e vale qualquer coisa, TV, abajur, o sol... Às vezes funciona, às vezes o bendito some, mas nada mais chato do que um imbecil te perguntar "Tá com vontade de espirrar?", só pra vontade passar de vez. Ai, que raiva que dá desse povo sem graça!

O bocejo já é o oposto: você nunca fica tentando bocejar, mas muitas vezes você fica tentando não bocejar. E só de ler bocejar, aposto que vocês estão bocejando. Não é muito doido? Eu fico super sem graça de bocejar em reunião, uma porque mostra que o papo tá chato, e outra porque é altamente contagioso, e o resto todo se põe a bocejar num ritual sem fim. Coisa estranha mesmo...

E o xixi? Eu não sei muito bem se isso é uma paranoia feminina, ou se meninos também sofrem dessa síndrome. Conversando com amigas, ouvi vários relatos de desespero de quando o xixi embaça pra sair. Já perceberam isso? Geralmente o fato ocorre quando existe uma pressão pra você fazer o xixi logo. Eu, por exemplo, odeio ir ao banheiro juntamente com amigas; o meu xixi, então, odeia bem mais que eu, já que ele se recusa a sair nessas horas. E as amigas ficam "quer que eu ligue a torneira pra você Podemos esperar lá fora, que tal?".

Não adianta. Eu sei que tem gente fora do banheiro, pensando: "Gente, esta menina precisa demorar todo este tempo pra fazer xixi?". E quando ligam a água da torneira, eu sinto aquela culpa pentelha do desperdício de água: não é justo gastar água à toa por culpa de um xixi temperamental. Na casa dos outros, eu também levo um tempo. Com o passar dos anos, eu desenvolvi um mantra que repito mentalmente de olhos fechados: "Sai xixi, sai xixi, sai xixi...". É ridículo porque depois de repeti-lo por um tempo, você acaba falando tudo errado e nessa distraída é que ele sai. Vocês vão testar o meu mantra? Depois me contem. 

Outra "piada de mau gosto" do corpo humano é o soluço. Tem coisa mais chata que soluço? Espirrar e bocejar são atos sempre gostosos; fazer xixi, então, nem se fala, mas o soluço, é ruim, e fora que ele te faz muito de idiota. Pra mim, todas essas teorias de dar susto, e beber água de ponta-cabeça são teorias furadas - tipo um passatempo -, enquanto ele fica ali, até a hora que  ele quiser.

E o que me deixa mais "P" da vida é quando  você acha que ele já passou, você volta a respirar normal, relaxada e do nada ele te corta no meio da frase, barulhento. Nada a ver... Eu me lembro de uma vez na escola, quando fui beber água de ponta cabeça pro soluço passar, eu engasguei e saiu água pelo meu nariz. Quase mudei de escola com tanta vergonha. Sei lá por que eu conto essas coisas aqui..." 

Referência bibliográfica:

Parece filme mas é vida mesmo

Camila Fremder

Bula para educar os filhos


Um dos momentos mais aguardado pelos casais é a chegada de um filho. Entretanto, com o nascimento de uma criança chegam dúvidas também. Como criar e educar os filhos? Não existe receita, fórmula mágica, manual ou guia de instrução que ensine aos pais a maneira certa de educar os seus filhos. E é justamente por isso que a "tarefa" de educá-los, muitas vezes, se torna bem mais difícil do que se imaginava.

Algumas crianças dão pouco trabalho, enquanto outras deixam os pais desorientados e se questionando "onde estão errando?". Quando se tem mais de um filho é comum os pais se queixarem de que apesar de criarem os filhos da mesma forma, um não deu trabalho nenhum e o outro é esgotante. Estabelecer uma comparação entre os filhos, apontando para um as qualidades do outro é até saudável. Essa comparação pode servir para estimular a criança a  ter um comportamento mais tranquilo, a compreender o que é certo e errado e quais os limites ela deve seguir e respeitar. Mas, deve-se tomar cuidado para não exagerar nas comparações e, consequentemente, tornar a relação entre os irmão uma rivalidade.



É importante lembrar que independente dos irmãos serem ou não filhos dos mesmos pais, eles são pessoas diferentes que percebem as coisas ao ser redor e  reagem de modo dissemelhante e, portanto, vão requerir formas distintas de educação. 

Não existe a educação ideal, certa, específica a ser seguida. Mas existem alguns "erros" que podem ser evitados. Alguns pais culpabilizados por trabalhar fora e ter pouco tempo para se dedicar e brincar com os filhos, optam em "compensar" a ausência por brinquedos caros. Afeto não se supre com bem material. Os pais devem estimular e ensinar as crianças a viver para o SER  e não para o TER. Outra coisa, a culpa  também impede os pais de contrariarem os filhos, aceitando e cedendo a todos os desejos dos filhos. Criança precisa de limite, de ouvir não, de aguardar a hora certa para ganhar um brinquedo e desfrutar do mesmo. É indispensável que se tenha uma hierarquia, na qual os filhos obedeçam aos pais e esses papéis não podem ser invertidos. Pode parecer espantoso, mas é mais comum do que se imagina encontrar filho que manda em pai. Uma educação pautada por regras firmes, mas justas, imposta por afeto é garantia de  uma boa educação e da criação de um ser humano mentalmente saudável.


Então, vamos lá. 10 atitudes que devem ser evitadas na criação dos filhos. 

1 - Compensar a ausência com presentes.

Mais importante do que a quantidade é a qualidade de tempo que os pais passam com os filhos, mas claro que o ideal é que se tenha os dois. Uma hora dedicada exclusivamente aos filhos vale mais do que um dia inteiro juntos dentro de casa, em uma situação em que os pais estão em um canto resolvendo suas próprias coisas e as crianças estão sozinhas em outro, por exemplo, vendo tv, brincando de videogame ou mexendo no computador. Em situações assim, se os pais passarem a tentar substituir sua presença por brinquedos, as crianças passarão a medir o afeto dos pais pelos presentes que ganham. São nos momentos de lazer entre pais e filhos que os laços familiares são fortalecidos e que as crianças aprendem o verdadeiro valor do afeto, e se sentem amadas e apoiadas. Por isso volto a dizer, afeto não pode ser substituído por nenhum brinquedo no mundo. Nada mais proveitoso e benéfico para o futuro dos filhos que passar momentos divertidos em família. 

2 - Comparar exageradamente o filho com outros filhos ou com outras crianças.

É fundamental entender que cada criança tem seu ritmo e que aprende e se desenvolve em seu próprio tempo. A comparação desmedida pode gerar na criança enorme sentimentos de frustração e incapacidade. Busque positivar as qualidades do seu filho e incentive-o a ser uma pessoa melhor, apontando aqueles comportamentos que não são legais. 

3- Proteger excessivamente.

Aprender a lidar com as falhas e frustrações é importante para a criança. Proteção dos pais em excesso inibe a agressividade necessária a sobrevivência e pode gerar bloqueios na criança. Procure ajudar a criança  a desenvolver recursos e aprender a enfrentar os medos e as adversidades. É necessário experimentar, tentar, falhar, laborar a frustração e aprender a defender-se. 

4 - Cobrar perfeição dos filhos.

Ninguém é perfeito, então não espere que o seu filho seja. Não cobre perfeição, nem ameaçe puni-lo caso ele não seja bom em tudo. Buscar pela perfeição é garantia de frustração. Uma criança que recebe esse nível tão alto de cobrança pode desenvolver um sentimento enorme de inferioridade. Por exemplo, se as notas da criança não estão boas, auxilie-a a aproveitar melhor suas capacidades, mas exigindo o possível, cobrando até onde você sabe que ela realmente é capaz. 

5 - Entregar à escola a responsabilidade de educar os filhos.

Pais educam, escolas ensinam. A educação tem que ser feita pelos pais, dentro do convívio familiar. A criança já deve chegar à escola bem educada. A função do professor é ensinar. Muitas crianças demonstram problemas de disciplina em decorrência da ausência dos pais em seu processo educacional. Crianças também devem ter responsabilidade, é assim que aprendem. Então, responsabilize o seu filho pelo seu comportamento na escola. Desrespeitar um professor ou agredir um coleguinha não deve ser admissível. Não deixe espaço para que isso não fique claro para o seu filho. Se os pais não exercem o papel de educadores, o professor vai ter muito mais dificuldade em ensinar, por ter que "perder tempo" ensinando a criança a ter regras e limites que já deveriam ter sido adquiridos. Quanto ao que compete ao professor, cobre. Acompanhe de perto o aprendizado escolar, exija do professor que ensine, mas não que ensine valores morais e de conduta, embora também o possa fazer. 
Se os pais estão tendo dificuldade na educação dos filhos, na imposição de regras e limites, etc., procure ajuda. A terapia familiar ou individual ajuda muito a criar recursos e habilidades para lidar com situações desse tipo. 


6 - Ausência de diálogo.

A existência de uma comunicação aberta e clara entre pais e filhos gera na criança sensação de confiança. Se você não quer permitir alguma coisa, se acha que tal comportamento não é apropriado, etc., explique! Nunca deixe de responder uma pergunta feita pelo seu filho e não diga apenas não. A criança vai aceitar um "não" como resposta muito mais facilmente se ela entender o porque. Deixe sempre aberto o canal de comunicação para que a criança se sinta segura e confortável para recorrer se precisar. Ah, e não minta! Caso a criança faça um questionamento difícil de responder, procure uma linguagem mais apropriada para respondê-la, mas não minta e nem fuja daquela questão. As crianças são mais espertas do que seus pais pensam e se elas perceberem que os pais mentiram vão perder a confiança nas figuras de maior importância em suas vidas. 

7 - Não cumprir com regras impostas.

Assim como o "não", as regras também devem ser explicadas. E é claro, justas. Caso contrário, não serão eficazes. Dizer não é necessário na educação dos filhos. Se você castigou o seu filho o proibindo de jogar videogame durante um dia, não quebre a regra. Se você fizer isso estará ensinando ao seu filho que é certo quebrar as regras. Isso pode gerar grandes problemas futuramente. Busque sempre o equilíbrio, não tenha pena ou medo de dizer não ao seu filho, mas também não abuse de regras e lance mão do autoritarismo, ou você poderá deseducar ao invés de educar. 

8 - Seja pai do seu filho, e não amigo.

 O seu filho fará amigos lá fora. Você deve ser pai, educador. Não pense que "os tempos hoje são outros", que os filhos querem pais que sejam amigos... Isso não é verdade. Seu filho não vai gostar mais de você caso você adote uma postura de amigo. Filhos querem pais que sejam pais (mesmo que eles digam o contrário), que contenham, que ponham limites, que estabeleçam regra, que digam não. Filhos pedem por limites. Se você for mais amigo do seu filho do que pai, vai permitir que a criança relativize as regras e fique confusa. Por isso aqueles que não tem limite em casa, "aprontam" tanto. É uma espécie de chamado ou de "denúncia", para que os pais percebam que aquela situação não está certa.  

9 - Fazer ao invés de ensinar o seu filho a fazer. 

Qual a melhor maneira de aprender uma coisa e ficar bom naquilo? Praticando! Tentar, errar e tentar de novo é a melhor maneira de aprender. Deixe seu filho cair e se levantar sozinho, alguns tombos na vida são fundamentais. Permitir que o seu filho falha é muito mais enriquecedor do que fazer a coisa por ele. Incentive a autonomia, obviamente mantendo a prudência e acompanhando de perto. Mas não faça por ele, acredite, eles são capazes! 

10 - Desautorizar a mãe ou o pai na presença do filho. 

Cada pai veio de uma criação, portanto, aprenderam a ser pais com os pais que tiveram e, consequentemente, vão discordar na maneira de educar os seus filhos. Isso é natural, mas essas divergências de opinião devem ser mantidas entre os pais. Conversem privadamente e cheguem a um consenso. Não desautorize um ao outro na frente do filho, se isso acontecer a criança irá desrespeitar ambos os pais por enxergá-los desvalorizados. Em uma situação assim, a criança aprenderá rapidamente a manipular a seu favor aqueles pais que não estão em sintonia. E quando vocês assustarem quem estará desautorizando os pais, serão os próprios filhos.   

O desafio dos relacionamentos



Uma das maiores alegrias da vida vem dos nossos relacionamentos com os outros. Ao mesmo tempo, os relacionamentos podem também apresentar nossos maiores desafios, oferecendo inúmeras maneiras de crescer e de nos conhecer melhor. Para experienciar harmonia em nossos relacionamentos, devemos aprender a ver e amar o divino nos outros, e a compreender que relacionamentos duradouros resultam de ser a pessoa certa, e não de se encontrar a pessoa certa. 

Um princípio espiritual básico é o de que a unidade é a única coisa que existe. Somos todos um com todos os outros e com tudo que encontramos. Em vez de tentar mudar ou "consertar" alguém a quem vemos como fonte de nossos problemas e dificuldades, podemos lembrar o que essa pessoa realmente é. Em vez de focar na aparência e no comportamento - peculiaridades, idiossincrasias, roupas, estilo de cabelo - podemos olhar para o outro com o seguinte pensamento: "Esta é uma alma, filha de Deus. Este ser humano é uma expressão do infinito". 

Ao fazer isso, adquirimos maior compreensão e uma perspectiva desapegada: "Esta pessoa possui sentimentos, assim como eu. Ela tem pensamentos e opiniões, aspirações e sonhos que são tão importantes para ela quanto os meus são para mim. A força viva de Deus nessa pessoa está se manifestando em sua personalidade e nos serviços que ela executa - nas coisas que ela faz por mim, na maneira como trata  os outros, em seu modo de ser. Porque eu sei quem sou: um divino filho de Deus que já possui tudo, e portando pode aceitar e ver a divindade nos outros". 

À medida que absorvemos essa imagem superior de quem somos, seguem-se inúmeros benefícios. Quando você parte da percepção de que é um ser espiritual, já não se relaciona mais consigo mesmo como uma criatura cujas satisfações vêm somente dos prazeres físicos. Você para de se relacionar com os outros em termos da aparência física que eles têm. Como sabe que seu valor deriva do ser eterno dentro de você, e como percebe de que esse mesmo ser vive nos corações de todos com respeito, gentileza e amor, não importa as circunstâncias. 

Essa mudança de atitude a respeito dos relacionamentos é um dos mais agradáveis benefícios da experiência espiritual, embora traga enormes responsabilidades. A fim de vermos a nós mesmos em tudo, devemos nos desapegar de nosso próprio ego; caso contrário nós nos envolveremos emocionalmente nos problemas das outras pessoas e perderemos de vista nossa unidade com o espírito.       

Você deve praticar o desapego se quiser criar relacionamentos duradouros e harmoniosos. Ser espiritualmente desapegado significa ser capaz de abrir mão de nossas necessidades e preferências. Sem esse desapego você não consegue evitar manipular as outras pessoas, o que cria conflito em seus relacionamentos. 

A paz surge da prática contínua do desapego - em casa, no trabalho, com amigos e parentes, e especialmente com pessoas difíceis. A pessoa espiritualmente desapegada não deixa o relacionamento se degenerar até se transformar em um jogo de estímulo e resposta. O teste é simples: mesmo que você esteja chateado ou zangado comigo, eu consigo permanecer calmo, amoroso e gentil com você e lhe ajudar a vencer a raiva? Se você persistir em continuar zangado comigo, consigo ainda ser amoroso com você?

A aversão pelas pessoas é na verdade um reflexo de nós, não daqueles de quem não gostamos. Tendemos a ver os outros não como realmente são, mas como somos. Nossos relacionamentos são sempre espelhos, refletindo algum aspecto de nós mesmos. Esse é o modo do espírito dizer:"olhe para o que podemos aprender a respeito de nós mesmos."

Preste muita atenção quando um padrão ou um comportamento particular se refletir em você vindo de três ou mais pessoas diferentes, pois então você pode ter certeza de que aí está algo que é preciso verificar. Para uma pessoa zangada, todo mundo parece zangado e cheio de hostilidade. Para uma pessoa desconfiada, todo mundo parece suspeito. Para uma pessoa amorosa e terna, todo mundo merece amor, toda ocasião é uma oportunidade para oferecer perdão e ver o melhor nas outras pessoas. 

Não estou dizendo que, se você é amoroso e desapegado, nunca experimentará dificuldades nos relacionamentos. As pessoas ainda ficarão zangadas com você ou deixarão de tratar-lhe de maneira gentil. E com pessoas que nos tratam de maneira indelicada ou desrespeitosa, precisamos olhar mais firmemente para ver o divino nelas. Pode haver também relacionamentos doentios e abusivos. Nesses casos,você geralmente precisará se retirar enquanto ambos procuram ajuda. Ainda assim, você pode amar aquela pessoa e colocá-la nas mãos de Deus; você não tem que amar o comportamento dela.

Você verá que, com a prática e o comprometimento com a sua própria divindade, as pessoas começam a se aproximar, mesmo que devagar. Estar próximo de alguém amoroso, gentil, terno e pacífico suaviza o coração dos outros. Quando trazemos para um relacionamento a percepção da nossa divindade e mantemos nossos corações abertos, é impressionante como as pessoas mudam de atitude conosco. 



Se queremos viver em harmonia com os outros, não devemos tratar as pessoas como objetos em nosso ambiente, mas como seres humanos filhos de Deus, que têm valor e merecem amor e paz. Certa vez ouvi Buckminster Fuller dizer: "Pessoas que têm imagem rígidas dos outros pensam em si e nos outros como substantivos, como coisas. Aquelas que mantêm a percepção da unidade e que se esforçam para atender e apreciar os outros cada vez mais, o tempo inteiro, comportam-se como verbos - entusiásticas, abertas, ativas, criativas, capazes de mudar e de operar mudanças no mundo. Elas têm uma meta em mente: identificar e remover todos os obstáculos à percepção da presença de Deus em tudo, inclusive em si e nos outros.          


Referência Bibliográfica

Susan Smith Jones é PhD, escritora e palestrante norte-americana. 


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pensatas



Música do dia


Epitáfio - Titãs




Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

Os casos da cadeirinha


Verdade seja dita, ninguém quer envelhecer. A gente pode até aceitar a ideia, querer encarar o tempo com dignidade – como a Constanza Pascolato, a Luiza Brunet, a Glória Kallil e tantas outras mulheres reais (e lindas!) com as quais convivemos e que já passaram da barreira dos cinquenta. A gente pode ter nossos princípios, ser contra o abuso de procedimentos (cirúrgicos ou não) e não querer – de jeito nenhum! – se transformar numa máscara disforme como…hum, melhor não citar nomes, cada uma que pense em seu exemplo (são muitos), mas QUERER envelhecer, é bem diferente.
É claro que, num momento de nossas vidas, todas nós já quisemos ser e, principalmente, parecer, mais velhas. Afinal, idade era sinônimo de liberdade: dirigir, entrar em boates, viajar sozinha, fazer tatuagem, qualquer dessas alternativas, ou todas as anteriores. Entretanto, se hoje aparecesse um gênio da lâmpada, e perguntasse: o que você quer da vida, voltar aos 15 ou avançar pros 50, não sei se alguém ficaria com a segunda opção.
Pensando bem, eu não desejaria nenhum dos dois, estou feliz com a idade, vivências, experiências e nem tão feliz com as celulites que acumulei nos meus 30 anos, mas se tivesse que escolher entre as duas opções… acho que voltaria aos 15 mesmo. Ninguém sonha em chegar na idade em que a velha da expressão “põe a velha no sol”, será você. Eu, pelo menos, nunca havia imaginado.
Vai daí que, dia desses, estava eu andando pelo Lourdes, quando me deparei com uma velhinha, bem velhinha mesmo, dessas que a gente tem medo de quebrar, toda agasalhadinha, tomando o banho de sol numa cadeirinha de rodas. Sozinha, no meio da calçada. Ela não me viu, absorta que estava nos pensamentos e, de repente, vi que ela sorria. Um sorriso doce, largo, longe, de quem está lembrando de alguma coisa que fez. Um sorriso de quem tem boas memórias como companheiras e motivos para sorrir. Pensei, deve estar se divertindo com seus “casos de cadeirinha”, que é a expressão que minha irmã me ensinou para travessuras que fazemos (geralmente em segredo) e que nos trarão sempre um sorriso. Pois bem, o sorriso da velhinha me contagiou, e segui meu caminho rindo também.
Rindo e pensando que é bom a gente fazer da vida uma aventura e que, mesmo que percamos a memória recente, a gente tem que ter uma memória longínqua que nos aqueça, mais que o sol da calçada. Pensando que é importante termos nossas peripécias inconfessadas e até inconfessáveis, que nos tornem pessoas inteiramente realizadas. Casos, amigos, amores, que sejam nossos e nos habitem. Que possamos nos confessar (a nós mesmas) e nos perdoar (a nós mesmas). Que possamos nos libertar de nossos próprios julgamentos e punições. Que nossas escolhas sejam mais tolerantes, menos severas. Que a avó que já existe em nós, diga para a mãe (que também vive em nós): deixa a menina! Deixa a menina rir, sair, comer, namorar, sujar, cair, levantar, escrever, pintar… Deixa a menina chorar, machucar, recomeçar, escolher. Deixa a menina aprender… Deixa a menina…
Quero que a velhinha que hoje em mim já existe, a velhinha potencial que sou, me compreenda e me autorize a alguns excessos, porque, quando chegar a minha vez de “ser colocada no sol”, surda, fraquinha e meio desmemoriada, eu possa me lembrar dos meus casos de juventude, de hoje, de ontem e de daqui a pouco, eu possa trazer no coração todos os que já tiverem partido, que eu tenha conhecido todas as emoções e que o saldo das minhas vivências seja um sorriso na calçada. Quero, aquecida mais por minhas lembranças que pelo sol, viver até o fim. Enfim, em uma prece e desejo, que não me faltem “casos da cadeirinha”.
Que os jovens que me virem na rua, autossuficientes e menosprezando aquela “velhinha”, tão ultrapassada, coitadinha, não imaginem sequer as memórias que construí. E que eu tenha sempre meus doces segredos para não contar.
Por Laura Henriques

Fonte: Blog What about. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mulheres...

Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, esta palavra seria um verbo de quatro sílabas: DESCOMPLICAR.

Depois de infinitas conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. AMIZADE. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.

PAUSA e SILÊNCIO, (nem que para isto vc tenha que desligar o celular)
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo RIR. Não há creme antiidade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.
O riso nos salva de nós mesma, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.


GENTILEZA - Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada.
Saber se COMPORTAR é infinitamente mais importante do que saber se vestir.
Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: SONHAR e RECOMEÇAR.

Sonhe até que aconteça.
E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra PERFEIÇÃO.

O dicionário das mulheres interessantes inclui FRAGILIDADES, INSEGURANÇAS, LIMITES.
Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.

Mulheres reais são mulheres imperfeitas. 
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.

Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.
Feliz mudança!


Leila Ferreira.  

Música do dia

É preciso saber viver


Titãs

Pensatas





Você está fazendo agora o que você ama?!

Você ama o que você faz?
Seu trabalho te dá prazer?
É mais importante curtir o caminho do que chegar ao destino final?
Você sabe reconhecer uma boa oportunidade?
Sucesso para você deve equivaler a prazer?
Você está comprometido com a sua poópria vida?!

Clique aí e veja o vídeo. Eu achei inspirador e reflexivo! E vc?




segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Música do dia




Avião sem asa,
Fogueira sem brasa,
Sou eu assim, sem você
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola,
Sou eu assim, sem você...
Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim...
Amor sem beijinho,
Buchecha sem Claudinho,
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço,
Namoro sem abraço,
Sou eu assim sem você...
Tô louco prá te ver chegar
Tô louco prá te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo
Por que? Por que?
Neném sem chupeta,
Romeu sem Julieta,
Sou eu assim, sem você
Carro sem estrada,
Queijo sem goiabada,
Sou eu assim, sem você...
Você...
Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim...
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas prá poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo...

CHEGA DE CHUCHU



Passada a fase inicial de qualquer relacionamento, vem o indicador mais claro da intimidade incipiente: apelidos carinhosos.
Atire a primeira pedra quem nunca, jamais, em tempo algum, se pegou fazendo uma vozinha adocicada, infantilizada (e, claro, muito ridícula e constrangedora para quem não está na mesma sintonia) para o ser amado! O primeiro sintoma se manifesta com discrição e parcimônia, através de um diminutivo do nome: Rodrigo vira Rô, vira Digo, vira Di. Geralmente, se todo mundo chama o seu Lucas de Lucão, você arranja um jeito de chamá-lo de Lu. Sempre uma questão de demarcar um nome que seja só de vocês.
Num segundo momento, criam-se os nomes recíprocos, em que os dois apaixonados se chamam, mutuamente, de “perfeição”, “belezinha”, “delícia” ou tatu, (como, confesso envergonhada, como se isso aqui fosse um grupo de autoajuda, foi – e continua sendo – meu caso, mas isso é pra outra crônica).

Na terceira fase, exclusiva para quem ingressa no campo dos relacionamentos de longo prazo, o próprio apelido ganha um apelido, e é nessa hora que Amor (que se aplica a qualquer nome) vira mô, more, moreco, qualquer das opções ou todas as anteriores antes de virar casamento (ou ódio, o que também é frequente).
Destacam-se também os apelidos retrô (ou vintage, como muito se fala) que são aqueles que nossos ancestrais usam: querido, meu bem, benzinho e, numa linguagem mais casual, o clássico da falta de classe: ô, benhêeee!!!

Agora, o que me intriga mesmo, de tudo o que já foi dito, é o hábito estranho de as pessoas apaixonadas, no Brasil, com o passar do tempo e quase sempre no último estágio do amor e da intimidade, chamarem-se de chuchu.
Olha só: alguém aqui ama chuchu? Acha chuchu a coisa mais extraordinária do planeta? Quem é apaixonado por chuchu, gente? Quem conhece um único ser que fala: hum, hoje é meu aniversário, vamos comer um chuchu delicioso! Ou sabe me indicar um restaurante que faz chuchus di-vi-nos? Imagine você sendo convidada: – Então, amiga, amanhã vou fazer uma chuchuzada lá em casa, vem comer!
Pelo contrário, o chuchu é o sinônimo da falta de graça. Picolé de chuchu, o ápice da falta de gosto, de sabor. Fora a malfadada expressão que se refere ao chuchu dando na cerca… E, apesar de todas essas ponderações, segue o chuchu reinando nos apelidos amorosos, destacando-se, como descobri em minhas profundas investigações sobre o tema, ser este costume exclusivamente nacional, tão típico como o samba, o carnaval e o futebol, mas muito mais exclusivo, já que, em nenhum dos países pesquisados, e em nenhum outro idioma, os amantes se apelidam, notória e repetidamente, de um legume… Seria até adequado, que, na Inglaterra, devido à adoração por batatas, “potato” fosse um apelidinho comum…ou, sei lá, na Itália, existissem milhares de casais tomatinhos apaixonados, mas não, é um mistério brasileiro essa padronização .
Os defensores dirão: mas o chuchu é o legume aconchegante, cotidiano, um conforto! Além disso, ninguém odeia chuchu. O máximo da rejeição ao chuchu é a indiferença, um ar blasé do tipo, “hum, nem fede nem cheira”.
O problema é que Freud defende, até onde eu entendo de Freud, que a gente nomeia o mundo de acordo com o que se passa no nosso inconsciente… Então, por via das dúvidas, chega de enchuchuzar os amores! Afinal, não é isso que buscamos quando estamos apaixonadas…
Se queremos sabor, ardor, doçura e surpresa, se queremos uma explosão de gosto, chuchu nenhum do mundo poderá nos proporcionar. Abaixo ao chuchu!

Por Laura Henriques